"“Muito recentemente ficamos sabendo que a natureza se cansa, como nós, seus filhos; e soubemos que, como nós, ela pode ser assassinada. Já não se fala de submeter a natureza: agora até seus verdugos dizem que é preciso protegê-la. Mas em um ou outro caso, natureza submetida ou natureza protegida, ela está fora de nós. A civilização que confunde os relógios com o tempo, o crescimento com o desenvolvimento e o grandalhão com grandeza também confunde a natureza com a paisagem, enquanto o mundo, labirinto sem centro, se dedica a romper seu próprio céu.” Eduardo Galeano O colapso ambiental e a conversa sobre a catástrofe planetária se tornaram parte de nosso cotidiano. Nesta antologia, Eduardo Galeano propõe uma visão alternativa, que na verdade é uma constante em toda sua obra, para abordar o mesmo problema: ele nos relembra nosso vínculo indefectível com a natureza, explora a riqueza e as formas de resistência desta, e acusa, alarmado, nossa teimosia urbana e “moderna” de crer que podemos prescindir dela. Galeano mostra que o abuso do meio-ambiente sempre andou de mãos dadas com aquilo que os brancos chamaram de “progresso”. Ele imagina um Juízo Final para os seres humanos, no qual um “supremo tribunal de bichos e plantas” nos lembrará de “ter convertido este mundo num deserto de pedras”. Mas, ainda com alguma esperança, afirma: não é tarde para entender de uma vez por todas que nosso planeta é nossa única casa."
Peso: | 0,265 kg |
Número de páginas: | 184 |
Ano de edição: | 2024 |
ISBN 10: | 6556664871 |
ISBN 13: | 9786556664873 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Paradidáticos e/ou leitura escolar |
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