A desconstrução da versão do suicídio Vladimir Herzog (1937-1975) foi um dos resistentes mortos pela violência política da ditadura militar. Junto com sua vida, o regime procurou retirar-lhe a dignidade, com a versão falsa do suicídio do então diretor de jornalismo da TV Cultura, emissora pública do Estado de São Paulo. Uma movimentação de jornalistas e ativistas resistiu a essa versão, questionando não apenas o Estado, mas também parte da comunidade judaica que não se atreveu a enfrentar a aparelho repressivo - dava-lhe, antes, suporte, deixando à mercê dos militares os ativistas judeus de esquerda e ligados ao Partido Comunista Brasileiro, como era o caso de Herzog. É este movimento que Kleinas resgata, mostrando as dificuldades enfrentadas pela corajosa aliança de judeus progressistas, lideranças religiosas como D. Paulo Evaristo Arns, o rabino Henry Sobel e o reverendo Jaime Wright, e os movimentos políticos sob pressão constante. Foi deste embate, revelador de quem apoiava a barbárie e de quem a combatia, que se alimentou o movimento pela democracia no Brasil. Na história, as biografias grosso modo tiram a humanidade daqueles que ela considera como marco, seja transformando-os em vítimas sacrificadas para a evolução do período histórico, seja como herói épico do mesmo, aqui e ali anedotas e fatos pitorescos, seja para colorir o relato, seja para induzir a conclusão de que a personagem estava de alguma forma fadada aos eventos que lhe renderão fama. O livro de Alberto
Peso: | 0,22 kg |
Número de páginas: | 172 |
Ano de edição: | 2024 |
ISBN 10: | 6559662217 |
ISBN 13: | 9786559662210 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | História |
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