A escola produz ilusões cujos efeitos estão longe de ser ilusórios. Assim, a ilusão da independência e da neutralidade escolares está na base da contribuição mais específica que a escola dá à reprodução da ordem estabelecida. Consequentemente, tentar pôr em prática as leis que reproduzem a estrutura da distribuição do capital cultural é não somente dar-se os meios de compreender completamente as contradições que afetam, hoje, os sistemas de ensino, mas também contribuir para uma teoria da prática que, constituindo os agentes como produtos e reprodutores das estruturas, escapa tanto do subjetivismo da liberdade criadora quanto do objetivismo pan-estruturalista. A reprodução do sistema de ensino como instituição relativamente autônoma permite, por sua vez, a reprodução da cultura dominante, e essa reprodução cultural reforça, como poder simbólico, a reprodução contínua das relações de força no seio da sociedade. Bourdieu e Passeron defendem esta tese com um rigor e um esforço de conceitualização teórica raramente igualados nas pesquisas sociológicas contemporâneas.
Peso: | 0,33 kg |
Número de páginas: | 304 |
Ano de edição: | 2023 |
ISBN 10: | 8532665632 |
ISBN 13: | 9788532665638 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Pedagogia e Educação |
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