Guerra e literatura, de Leonardo Francisco Soares (org.) O homem faz a guerra desde que empunhou o primeiro tacape e não cessa de a fazer, com armas cada vez mais devastadoras. É uma de suas invenções mais abjetas. Guerras de conquista em nome da fé, guerras de expansão em nome da pátria, guerras de extermínio em nome da raça, guerras entre irmãos e vizinhos para resolver um conflito. O mesmo homem faz a arte que denuncia a guerra, invenção duplamente sublime, por ser arte e por pregar a paz. Já se foram os tempos em que a arte enaltecia a guerra, como nas narrativas épicas gregas. Desde a Primeira Grande Guerra, em que bombas despejadas por aviões e gases mortíferos mataram dezenas de milhões sob as vistas de todos, e mais acentuadamente desde Hiroshima e Auschwitz, o sentimento dominante do homem artista é de repulsa à guerra, de crítica ao culto patriótico e ao xenofobismo que formam sua ideologia e de denúncia dos que a provocam. Esta coletânea aborda algumas das mais celebres criações artísticas antibélicas da modernidade. Pinturas de Picasso, instantâneos de Capa; novelas de quem esteve nos campos de batalha, como Remarque e Orwell, e poemas de quem não esteve, mas sentiu os ecos da destruição distante, como Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade. Trata de guerras do passado, mas nos fala também do presente. E nos faz refletir melhor sobre a própria guerra. O crítico possui a faculdade de desvendar ao leitor significados não aparentes na obra de arte, às vezes
Peso: | 0,36 kg |
Número de páginas: | 318 |
Ano de edição: | 2023 |
ISBN 10: | 6559661350 |
ISBN 13: | 9786559661350 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Ciências Sociais |
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