As formas do mando analisa duas obras de Graciliano Ramos: Vidas Secas e São Bernardo. Neste livro, o mando é visto como sinônimo de autoridade, comando direto, domínio, ordem, poder e soberania. Segundo a autora, na primeira obra, tem-se o mando abstrato e social, representado por personagens anônimos que fazem parte de uma estrutura social na qual Fabiano se percebe dominado. Esse mando se operacionaliza sob a perspectiva do oprimido e seu aparente conformismo do retirante é subjugado pela sua situação de miséria acentuada pela seca; é animalizado pela sua condição de excluído ante a destituição de bens e de fala; explorado e enganado pelo patrão, bem como é também humilhado em virtude do abuso de autoridade do soldado amarelo, representante de um Estado ausente. Na segunda obra, na visão do opressor, temos um mando personificado por uma figura desprovida de escrúpulos, o ambicioso Paulo Honório, que exerce um domínio sobre tudo e todos que estão a sua volta, inclusive sobre a esposa Madalena. À medida que tal domínio e autoridade diminuem, o personagem é levado a um estágio de decadência. O arcabouço teórico dessa análise compreende as contribuições de Antonio Candido, João Luiz Lafetá, Lourival Holanda, Ana Paula Pacheco, Sônia Brayner, Hermenegildo Bastos, Alfredo Bosi, Luís Bueno entre outros.
Peso: | 0,35 kg |
Número de páginas: | 176 |
Ano de edição: | 2021 |
ISBN 10: | 6586270723 |
ISBN 13: | 9786586270723 |
Altura: | 22 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Estrangeira |
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