universalidade dos Direitos Humanos, consagrados em grande parte do mundo desde o constitucional até o multilateral, está novamente sofrendo crescentes críticas e questionamentos. Não percebemos o ceticismo apenas em esferas e territórios onde a ideia não criou raízes. A real - ou percebida - ineficácia de alguns Estados democráticos ao prover necessidades básicas como o acesso à educação, à saúde pública, à justiça, à segurança, ao emprego e outros, tem exaurido a confiança na capacidade do sistema político em cumprir o prometido. Inclusive nos lugares em que a Troika da democracia, o Estado de Direito e os Direitos Humanos pareciam inquestionáveis, há quem tenha começado a desafiar o consenso liberal e tenha passado a votar em caminhos mais restritos que, em último caso, implicam um estilo político menos inclusivo, garantista e plural que, na pior das hipóteses, acaba anulando a própria democracia, substituindo-a por modelos autoritários. Esta aposta autoritária despacha o diálogo construtivo e o respeito à oposição política e às minorias como uma capitulação diante do “politicamente correto” que, segundo nos querem fazer pensar, obstrui as soluções, ainda mais as fáceis, que os “autênticos defensores do povo” alegam ter. O objetivo é segregar a sociedade através da construção de “muros mentais”. Inventam mundos opostos para separar, polarizar e criar ódio e aversão. O mundo dos brancos e o mundo dos negros. O mundo das mulheres e o mundo dos homens. O mundo dos ricos e
Peso: | 2,5 kg |
Número de páginas: | 1221 |
Ano de edição: | 2021 |
ISBN 10: | 6587684467 |
ISBN 13: | 9786587684468 |
Altura: | 25 |
Largura: | 18 |
Comprimento: | 8 |
Edição: | 2 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Direito : | Direito Constitucional |
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