O que tem a falar uma não-analista sobre um livro escrito por um psicanalista, a partir da clínica e da política da Psicanálise? Foi isso o que eu pensei quando fui convidada para fazer a apresentação deste livro. E foi lendo-o que eu aprendi que “onão analista não é o não analisado, mas sim aquele que optou em não ocupar o lugar do psicanalista”, na medida em que sua aposta no desejo o conduziu para uma Outra direção; mas que é capaz de reconhecer a importância decisiva que a Psicanálise tem como formulação de um saber que não se presta a dar respostas e nem a curar paixões. E que, por isso mesmo, “participa e contribui para que uma política pela Psicanálise seja possível”. A paixão em torno da qual o livro se constrói é o ódio. “Há um fator estruturante no ódio. É preciso haver ódio para que haja avanço da subjetividade.” Apesar disso, “há uma espécie de silenciamento sobre o problema”. Por que isso ocorre e onde isso pode nos levar em tempos como o nosso, tão propícios às explosões de ódio? É esse o mote para que o autor nos conduza por um interessante percurso que costura as relações entre ódio, ciência, saber, clínica e política do psicanalista. Mauro fala em ódios, no plural, pois quer marcar diferenças nas abordagens teóricas de Freud e Lacan; além de distinguir o fenômeno do ódio no campo do masculino e do feminino, em especial quando se refere à abordagem lacaniana das psicoses. Quer tratar, também, do ódio como fator político; bem como do ódio que espreita as comun
Peso: | 0,14 kg |
Número de páginas: | 96 |
Ano de edição: | 2020 |
ISBN 10: | 6555190361 |
ISBN 13: | 9786555190366 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Psicanálise |
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