Existe uma fronteira sutil entre a cultura do projeto do novo e a da conservação do existente que ainda não foi devidamente explorada. O autor se propõe trabalhar esse desafio e o faz pondo ao centro da sua reflexão o estudo das obras, a partir das quais será possível começar qualquer tipo de teoria arquitetônica e de projeto. É uma obra madura, inovadora e original, decorrente da familiaridade do autor com o tema e com o transito entre a reflexão teórica e a prática projetual. O texto tem a virtude de trabalhar a teoria de maneira aplicada, como estratégia possibilitada pela metodologia genealógica utilizada pelo autor e que se mostra extremamente necessária no campo do patrimônio onde, muitas vezes, fascina-se pela possibilidade de se criarem regras universais e abstratas, amparadas na consciência de que a cultura do restauro e da conservação, como apontado ao longo do livro pelos protagonistas desse âmbito cultural, tem bases técnicas e científicas sólidas; que não se rompem facilmente. Por meio do método genealógico, o autor supera essas e outras contradições e contraposições, situando as polaridades no campo da dialética hegeliana, que, pelo menos no caso da intervenção em preexistência de interesse cultural e arquitetônico, parece ser a forma mais adequada de operação. A delimitação do âmbito de interesse, quando se fala de projeto em preexistência, permanece, evidentemente, como questão aberta e contraditória. Ambas as culturas, aquela da conservação e a do projeto
Peso: | 0,525 kg |
Número de páginas: | 377 |
Ano de edição: | 2020 |
ISBN 10: | 8547346643 |
ISBN 13: | 9788547346645 |
Altura: | 27 |
Largura: | 21 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Arquitetura e Urbanismo |
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