A atual crise civilizatória do conhecimento se pronuncia como um reflexo da falta de percepção da condição humana e de suas funções como espécie ecossistêmica. Frente aos padrões insustentáveis de produção e consumo, a Educação Ambiental (EA) apresenta-se como um caminho a ser seguido na melhoria da sustentabilidade ambiental e humana. Além disso, se faz necessário o combate a erosão cultural e a injustiça social e econômica, que denunciam o seu empobrecimento ético e espiritual. Sorrateiramente, o sistema econômico desenvolve consumidores úteis para ignorar e ocultar as consequências ecológicas produzidas a partir dos nossos atos. A racionalidade econômica atribui valor instrumental à natureza e por isso não pactua com os ideais de minimização do uso de recursos naturais e consequentemente redução do crescimento econômico. Para facilitar esse equívoco, é difundida a ideologia de que o crescimento econômico e o progresso técnico podem superar os limites ambientais e as escassezes. Nesse contexto, domina a supremacia humana, sustentada em suposições gerais e rasas da realidade, onde as soluções para os problemas do mundo existem somente dentro das suposições de visão e interesse dominante. Com argumento de crescimento econômico, é possível instituir utilidade pública ou interesse social subtraindo funções ambientais e ecossistêmicas. Aprofundando a interpretação sobre essa problemática, buscou-se ancoragem nas teorias ambientais, nas correntes filosóficas do saber ecológico e
Peso: | 0,375 kg |
Número de páginas: | 275 |
Ano de edição: | 2025 |
ISBN 10: | 652506127x |
ISBN 13: | 9786525061276 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Gestão Ambiental |
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