Os princípios de beneficência, não maleficência, justiça e autonomia têm norteado a ética médica desde a década de 1960. O pragmatismo e a sistematicidade desse arcabouço principialista muito contribuíram para resguardar a dignidade de pacientes e profissionais de saúde diante do avassalador progresso da tecnologia biomédica desde o século XX. Contudo, seriam aqueles princípios suficientes para uma medicina mais humana? Nosso tempo tem testemunhado a insatisfação com uma relação médico-paciente excessivamente contratualizada e não empática. Conflitos relacionados aos cuidados no fim de vida, à sustentabilidade econômica e ambiental e aos limites dos “melhoramentos” corporais e genéticos, dentre outros, têm indicado a necessidade de um debate que ultrapasse os códigos de ética. Debate que se desenvolva em terreno até mesmo metafísico, de forma a fundamentar os valores que desejamos manter a salvo das transformações tecnológicas. Neste sentido julgamos essencial recorrer ao pensamento do filósofo Hans Jonas (1903-1993), por sua consistente teoria ética e por sua preocupação com as implicações do agir tecnológico na medicina. A ética da responsabilidade de Jonas, muito além da norma, funda-se no testemunho da vida, e pode iluminar nosso caminho rumo a uma medicina mais humana.
Peso: | 0,2 kg |
Número de páginas: | 200 |
Ano de edição: | 2025 |
ISBN 10: | 6559662845 |
ISBN 13: | 9786559662845 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Filosofia |
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