Lilian, a protagonista deste livro, mora sozinha no décimo terceiro andar do Baroneza, edifício situado em uma zona fronteiriça, próximo a uma linha de trem. Dentro de seu apartamento: uma mesa, quatro cadeiras, um sofá, uma TV, poucas plantas, um quadro com o contorno do mapa da América do Sul. Lilian quer preparar um jantar para a família. A partir de um universo a priori restrito, composto por poucos elementos, e por meio de uma linguagem que dispensa floreios, A cabeça boa encadeia situações que se revelam absurdas. A narração em segunda pessoa — como se a Lilian autora se dirigisse à Lilian personagem — acentua a sensação de estranhamento e o humor particular: “Você explica ao homem desconhecido que, tecnicamente, seu pai e sua mãe são fantasmas”. Parte da “tetralogia da perda”, série de livros que Lilian Sais escreve sobre o luto após a morte do seu pai, A cabeça boa não tenta ordenar, apaziguar ou dar sentido à desconcertante experiência da morte de um familiar, tampouco se fecha nesta ou em outra chave de leitura. Pelo contrário: investe na indefinição. Não é possível determinar se o terreno é de loucura ou sanidade, de realidade ou absurdo, de vida ou morte. Não tente adivinhar os caminhos, apenas aceite um lugar à mesa. Lilian convida para jantar.
Peso: | 0,15 kg |
Número de páginas: | 88 |
Ano de edição: | 2025 |
ISBN 10: | 6558261014 |
ISBN 13: | 9786558261018 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Ficção |
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