Num futuro indeterminado e numa Terra ecologicamente arrasada onde as pessoas vivem em um mundo subterrâneo servido e controlado por uma Máquina, um jovem busca uma saída. O enredo é simples, mas as cenas que o articulam, escritas na primeira décadado século 20, são fortes em premonição tecnológica e carregadas de arrepiante ameaça. E. M. Forster, autor de conhecidos romances como Passagem para a Índia, Um quarto com vista e Maurice, transformados em filmes de sucesso, foi um dos autores mais destacados da literatura britânica do século 20, várias vezes cogitado para o Prêmio Nobel. Em 1909, Forster, publicou a máquina parou: lida hoje, esta pequena novela inédita no Brasil revela todo seu poder de análise das relações entre a humanidade e a tecnologia em uma era em que, como advertiu Walter Benjamin, a humanidade se prepara para sobreviver à civilização. Já em “Paisagem com risco existencial”, o escritor e ensaísta Teixeira Coelho destaca os pressupostos e as consequências desta peça literária para a compreensão do tempo presente. Num futuro indeterminado que, na perspectiva de hoje, é daqui a pouco e mesmo já, as pessoas se comunicam por meio de tablets com som e vídeo, recebem em seus próprios quartos-casa tudo de que precisam — de comida a música, além de informação fornecida por um aparelho equivalente ao televisor — e não gostam de contatos físicos. Vivem subterraneamente e não gostam da superfície da Terra, que nada lhes diz. Tudo gira ao redor de uma Máquina central.
Peso: | 0,18 kg |
Número de páginas: | 104 |
Ano de edição: | 2018 |
ISBN 10: | 8573215925 |
ISBN 13: | 9788573215922 |
Altura: | 22 |
Largura: | 16 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Estrangeira |
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