Trata-se de uma narrativa que transgride todos os limites de gêneros para afirmar-se puramente como ficção. Essa ruptura com as formas é reforçada pelo hibridismo discursivo, que se metamorfoseia em filosófico, crítico, teórico, analítico e, sobretudo, poético e inventivo. Facetas com que a ficção se encena para colocar em cena "ozumanoides", personagens transmutados em seres para vivenciarem simulacros humanos na aventura da condição humana.Por esse prisma de mutações, tudo é transfigurado e narrativizado. Do discurso aos personagens, à própria forma de composição, com bricolagem de sucatas e novas invenções do autor. São fragmentos textuais ou labirintos de metáforas habitados por seres metamorfoseados, num universo fantástico e fabuloso, sem limites de tempo e espaço. Tudo é cambiante, tudo é ficção, num jogo permeado pelas regras e linguagens das artes. Tudo é mediado pelo olhar estético do narrador, auxiliado pelo seu alter ego, Mariana, que veem a vida com o olhar da arte e a arte com o olhar da própria arte.A metalinguagem é o fio de Ariadne que forma o novelo de fragmentos textuais, enredando e classificando "ozumanoides" em exemplares nada exemplares, uma legião de seres malignos, animalescos, monstruosos ou peçonhentos, que habitam as camadas do ser social. A revelação desses corpos nas almas desses seres compõe um inusitado "bestiário humano".
Peso: | 0,18 kg |
Número de páginas: | 120 |
Ano de edição: | 2016 |
ISBN 10: | 8577511081 |
ISBN 13: | 9788577511082 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Nacional |
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