No município de Franca (estado de São Paulo), entre os anos de 1890 a 1920, a dinâmica da cafeicultura ligou a região ao mercado externo, porém, ao mesmo tempo, sem se tornar monocultura, promoveu a retroalimentação dos setores destinados ao abastecimento interno, como a pecuária e a agricultura de alimentos. Nesse contexto, houve, em grande medida, a permanência da estrutura material das propriedades rurais, bem como limitada alteração da estrutura fundiária. Diante da diversificação das atividades econômicas, inclusive no meio urbano, a maior porcentagem das pessoas continuou a se dedicar a profissões agrícolas - lavradores e criadores. A maior parte da riqueza dos proprietários permaneceu no campo. Diante dos reveses do mercado, boa porção dos resultados da produção foram guardados ou investidos em imóveis. No período estudado (1890-1920), o município de Franca, região fronteiriça, servia de aceiro às forças avassaladoras da cafeicultura monopolista. Os fazendeiros da região assimilaram com parcimônia o empreendedorismo dos paulistas, sem relegar o comedimento das tradições. O processo de modernização do campo foi controlado, ponderado no limiar entre o novo e o velho.
Peso: | 0,2 kg |
Número de páginas: | 200 |
Ano de edição: | 2016 |
ISBN 10: | 8579393086 |
ISBN 13: | 9788579393082 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Economia Brasileira |
Assuntos : | História |
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