Podemos dizer que Paulo Dutra reúne ´restos´, inventaria imagens de pensamento, escova a história a contrapelo – ou, como nos parece mais adequado, produz uma poesia sem reboco na parede, ginga a seu modo duro em ritmo de rap e samba, traz redivivosMarielle Franco e o próprio Complexo da Maré, todo dia empurrado à morte e à aniquilação. Este livro recusa a não-verdade da cultura, e faz dela “memória do sofrimento”; como arte quase testemunhal, seus poemas – desde a advertência inicial – se apresentam como denúncia da falsa promessa de felicidade de uma estética bem-comportada. Ao invés do “J’accuse”, do realismo de Zola, Paulo Dutra assume um “Eu recuso” – e deixa ol eitor se virar com isso." - Maria Amélia Dalvi. Professora no Departamento de Linguagens, Cultura e Educação da Universidade Federal do Espírito Santo.
Peso: | 0,4 kg |
Número de páginas: | 92 |
Ano de edição: | 2020 |
ISBN 10: | 8592736587 |
ISBN 13: | 9788592736583 |
Altura: | 19 |
Largura: | 13 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Contos e Crônicas |
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