O que são Deuses Olímpios? Quem são eles? Como é possível que essa multiplicidade díspar não só componha uma unidade complexa, mas ainda dê unidade e sentido à compreensão mítica grega arcaica do fenômeno do mundo? A tragédia Eumênides de Ésquilo, a última de sua trilogia Orestéia, representada pela primeira vez em Atenas, em 458 a.C., põe e resolve em cena essas questões impostas pela noção mítica grega arcaica de Deuses Olímpios. Aqui, a veemente oposição, feita de repulsa e de exclusão recíprocas entre os Deuses Apolo e Erínies, implica uma unidade, feita de necessidade e de imanência recíprocas entre esses mesmos Deuses. Nesta última tragédia da trilogia Orestéia, essa oposição se desenvolve em termos míticos, como um problema teológico, a saber, o da relação entre as naturezas antitéticas e excludentes dos Deuses Apolo e Erínies; e em termos políticos, como um problema político, a saber, o da relação entre as contrapostas concepções de direito e de justiça reivindicadas por esses Deuses antinômicos. A reflexão sobre essas questões terríveis e sublimes, desenvolvida no suceder das cenas desta tragédia, já impôs ao helenista o reconhecimento da Orestéia de Ésquilo como a mais sublime obra de arte realizada pelo espírito humano.
Peso: | 0,21 kg |
Número de páginas: | 156 |
Ano de edição: | 2004 |
ISBN 10: | 8573212063 |
ISBN 13: | 9788573212068 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Fotografia |
Assuntos : | História da Arte |
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