As transformações na economia mundial desde a década de 1970 produziram efeitos consideráveis nas relações entre as nações e as pessoas. Multiplicaram-se as disputas e preocupações sobre soberania nacional, indigenismo, imigração, liberdade, mercado, democracia e direitos humanos. Algumas ditaduras sumiram, outras permaneceram ativas e uma ou outra mais insiste em afirmar-se no palco mundial como se as mudanças no mundo ao longo do último meio século não tivessem existido. A macro violência tomou aspectos insuspeitados e a violência cotidiana instalou-se de vez nos países subdesenvolvidos e se faz sempre mais presente no chamado primeiro mundo que parece por vezes a ponto de deixar de sê-lo. A globalização é uma realidade em mais de um campo, sobretudo naqueles marcados por um sinal negativo: o da violência em geral e do terrorismo em particular, do etnocídio e do “civicídio”. O conflito entre civilizações é afirmado por alguns, negado por outros e, afinal, de algum modo, real ou imaginário, experimentado por todos. Nesse cenário que os eventos de 2001 tornaram ainda mais instável e para cuja descrição a palavra conturbado é apenas um sofrível eufemismo, uma questão se destaca: a dos números. Os grandes e os pequenos números. Num mundo cada vez mais povoado e no qual o medo aos grandes números poderia ter uma razão de ser sempre crescente, o temor ao pequeno número parece impor-se. O pequeno número pode ser o dos oligopólios e dos bandos tirânicos de todas as cores ideológ
Peso: | 0,178 kg |
Número de páginas: | 112 |
Ano de edição: | 1900 |
ISBN 10: | 8573213035 |
ISBN 13: | 9788573213034 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Ciências Sociais |
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