Carlos Skliar se recusa a imobilizar o vital. Talvez esse tenha sido o seu desafio mais permanente como escritor, como professor, como pesquisador. E disso do vital na linguagem e do vital na educação é que é feito este livro. Talvez por isso recorra aqui à forma do fragmento e da montagem, a isso que no cinema se chama edição. Editar significa cortar as sequências no momento certo e montá-las entre si em uma sucessão rítmica e significativa. Na montagem, uma imagem em movimento é seguida por outra imagem em movimento. Mas é no corte, no que não se vê, nesse tipo de ponto invisível produzido pela superposição de duas imagens visíveis, que se produz o essencial. Neste livro há um fragmento seguido de outro fragmento. Mas é no intervalo, na diferença, nesse silêncio que ocorre entre o final de um movimento de um fluxo verbal, de uma respiração e o início de outro, que se produz o que mais importa a possibilidade de que o leitor se detenha um momento e crie em si mesmo uma espécie de bolha que poderia muito bem ser caracterizada como pensativa. E é esta, exatamente, sua generosidade. Em um texto cuidadosamente editado e montado, denso em ecos e ressonâncias, Carlos Skliar nos fala não tanto da linguagem, mas da experiência d
Peso: | 0,4 kg |
Número de páginas: | 240 |
Ano de edição: | 1 |
ISBN 10: | 8582174624 |
ISBN 13: | 9788582174623 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 21 |
Edição: | 1 |
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