"No dia seguinte foi aberto o testamento com todas as formalidades legais. (...) O conselheiro declarava reconhecer uma filha natural, de nome Helena, havida com D. Ângela da Soledade. "A leitura desta disposição causou natural espanto à irmã eao filho do finado. D. Úrsula nunca soubera de tal filha. (...) Reprovou de todo o ato do conselheiro. Parecia-lhe que, a despeito dos impulsos naturais e licenças jurídicas, o reconhecimento de Helena era um ato de usurpação e um péssimo exemplo. A nova filha era, no seu entender, uma intrusa, sem nenhum direito ao amor dos parentes; quando muito, concordaria em que se lhe devia dar o quinhão da herança e deixá-la à porta. Recebê-la, porém, no seio da família e de seus castos afetos, legitimá-la aos olhos da sociedade, como ela estava aos da lei, não o entendia D. Úrsula, nem lhe parecia que alguém pudesse entendê-lo. (...)
Peso: | 0,18 kg |
Número de páginas: | 276 |
Ano de edição: | 2002 |
ISBN 10: | 8525409707 |
ISBN 13: | 9788525409706 |
Altura: | 17 |
Largura: | 10 |
Comprimento: | 2 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Nacional |
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