Sinopse

Ainda que compartilhemos riscos e desafios em comum, cada pessoa continua a vivenciar o seu mundo subjetivo, a partir dos elementos de sua condição social e econômica, da qual partem os seus instrumentos de enfrentamentos. Neste sentido, o fazer terapêutico, especialmente tratando-se das abordagens humanistas, tem uma riqueza de contributos possíveis. A visão humanista atual na Psicologia não se situa numa percepção narcisista e egológica, centrada nas necessidades do homem, acima de todas as coisas. Nosso humanismo contemporâneo precisa partir de uma visão humana do eu-no-mundo-com o outro. Nossa clínica humanista atualiza o antropocêntrico e centra-se no coletivo e na relação. [...] O que se revela aqui, pelas palavras dos(as) autores(as), só poderia emergir da sensibilidade de sentirem o mundo profissional com qualidade de presença. E, do acolhimento das vulnerabilidades e fragilidades do Ser humano – o que o torna eternamente um ser emergencial –, é que surgem as maiores criações. Do prefácio de Luciane Patrícia Yano

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