O principal objetivo desta pesquisa foi investigar como começou a ser definido o “ofício de historiador” no Brasil, entre os anos de 1930 e 1950, quando a prática e as regras desse ofício passaram também a ser exercitadas por profissionais formandosnas universidades. Para tentar explorar essa questão procuramos estudar não as primeiras gerações de historiadores formados nas universidades, mas sim dois “autodidatas” que progressivamente passaram a exercer o ofício de historiador, como pesquisadores e professores do curso de Geografia e História da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFCL/USP). Nossa meta foi indagar como procuraram formar essas primeiras gerações de profissionais na área, ao mesmo tempo em que demarcavam o campo de atuação do historiador, definiam as regras do ofício e como ele deveria ser praticado, e mostravam como deveria ser escrita a história de São Paulo e do Brasil. E todo esse esforço ocorria em meio à execução de suas próprias pesquisas históricas sobre o estado de São Paulo e sobre o Brasil. Estudam-se as obras e as trajetórias de Alfredo Ellis Jr. e de Sérgio Buarque de Holanda, durante o período de 1929 a 1959. Para embasar esta análise nos preocupamos em verificar em que medida o uso das categorias “intelectual-letrado” e “letrado-intelectual” poderiam subsidiar a pesquisa, para inquirirmos as ações e as escolhas deles. No primeiro caso seria o indivíduo que agrega o termo intelectual ao seu agir e a sua produçã
Peso: | 0,3 kg |
Número de páginas: | 255 |
Ano de edição: | 2020 |
ISBN 10: | 6586081521 |
ISBN 13: | 9786586081527 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
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